quarta-feira, abril 27, 2005

só por que hoje eu tenho aula de história do cinema





Você é "Imensidão Azul" de Luc Besson. Você é sonhador, único. Muito sublime e encantador(a).

Faça você também Que
bom filme é você?
Uma criação deO
Mundo Insano da Abyssinia






não vi o filme!

.por rodrigo, acho que por hoje chega de posts.

me diz o que é jornalismo

Sapos explosivos intrigam cientistas na Alemanha
"É totalmente estranho", disse uma pesquisadora. "Esse fenômeno parece não ter acontecido antes em nenhum outro lugar"


Berlim - Mais de 1.000 sapos incharam e explodiram num lago de Hamburgo nas últimas semanas, e os cientistas ainda não encontraram uma causa para o fenômeno, informam autoridades. A água do lago e restos mortais dos sapos já foram testados, mas os cientistas não conseguiram encontrar uma bactéria ou vírus que pudesse levar os anfíbios a inchar até estourar, disse Janne Kloepper, do Instituto de Higiene e Ambiente de Hamburgo.

"É totalmente estranho", disse ela. "Esse fenômeno parece não ter acontecido antes em nenhum outro lugar". Os sapos do lago no bairro de Altona começaram a estourar no início do mês, inchando como balões antes da explosão.

AP
fonte: Agência Estado Online



Enquanto isso, na Austrália

Deputado sugere pauladas para livrar Austrália de sapos
PHIL MERCER
da BBC Brasil, em Sydney

O parlamentar australiano David Tollner causou polêmica ao sugerir um método drástico para pôr fim à propagação do sapo-cururu: esmagá-lo com tacos de golfe e bastões de críquete (esporte popular no Reino Unido e em suas ex-colônias).

O sapo, altamente venenoso, estaria multiplicando-se descontroladamente no norte da Austrália.

Grupos pela proteção dos animais, contudo, dizem que congelá-los seria um método menos brutal de reduzir a sua população.

O sapo-cururu é nativo do Havaí e há espécies também nas Américas --inclusive no nordeste brasileiro.

Ele foi introduzido na Austrália há mais de 70 anos para tentar proteger os canaviais de pestes.

Os animais possuem sacos de veneno atrás da cabeça que podem matar predadores, tais como crocodilos e cobras, em poucos minutos.

Os sapos se propagaram dos canaviais costeiros para o famoso Parque Nacional Kakadu, e começam a aparecer nas vias de acesso à capital do Território do Norte, Darwin.

Acredita-se que podem existir 100 milhões de sapos deste tipo na Austrália.

fonte: Folha de São Paulo Online




.por rodrigo, quase magnólia.

questão

se duas meias não dão uma inteira, como elas conseguem ainda ser um par, se são meias?


eu gosto de dois jeitos de três quartos:
nas pernas das meninas e o quarto que sobra só pra mim.


a combinação do meu quarto com uma menina com apenas uma três quartos é ainda melhor...

.por rodrigo, só pra dar mais corda.

não é pra contrariar

mas é que há quem queria meias, quem queira inteiras, eu queria mesmo era três quartos.
julia

day after day...

Why are so quiet?
I’m thinking
I’m always thinking
I think and over think things
I think too much about things that I shouldn’t think about, or even care
But I do not dare to stop think about those things
Cause I think that thinking is the only thing that I am really good at



.por rodrigo.

Dr. Jekyll and Mr. Hyde

Essa sensação de que ninguém – a exceção da Fê – mais lia essas linhas publicadas aqui de forma humilde (ou humilhante?!?!?!?), me dava mais liberdade.
Um alívio ao instinto natural da eterna crítica ao processo autoral da escrita.
Mas tenho lido nomes diferentes nos comentários e tenho ouvido perguntas sobre textos e recebido recados pelo famigerado orkut e, algumas vezes, até um e-mail novo na caixa de entrada.
Os ombros tensos recebem com pesar o que o ego quer mais e mais.
É difícil expressar o que um elogio faz com o corpo de um cara tímido que não acredita que os seus pequenos rabiscos sustentem as palavras amigas.
E é mais difícil expressar o silêncio e a falta de crítica quando se sabe da imaturidade gravada na tela ou no papel.
Mas é fácil receber o soco no estômago quando se sabe que o trono não nos cabe e o texto é apenas um disfarce de letras mal tratadas e esquecidas em cantos e esquinas; estúpido que sou ao tentar guiá-las para longe do simples uso disforme da língua cotidiana que conta causos sem donos e não conta contos sem ousadia ou entrega.
Mas se é difícil assim achar o tom e contornar os atalhos errados das palavras, tento, ingênuo que sou, sempre que posso, ouvir o som das histórias que se contorcem aqui dentro e saem da alma para fora do peito, para os ombros, para os braços, se acabando no encontro de desespero entre os dedos e as teclas.
Mas, se é difícil sustentar um talento inventado pelo sorteio aleatório promovido pelo ego, se é mais difícil ainda sustentar o susto de ser alvo dos olhos de estranhos que te dissecam sem nunca ter cruzado contigo na rua, mais difícil, certamente, é ouvir da boca tua que queres que meus lábios reproduzam as histórias que nem em sonhos sou capaz de contar para alguém.



.por rodrigo.

terça-feira, abril 26, 2005

Everyboy's got something to hide, except for me and my monkey

Parece que chegou a estação de dormir com a roupa que se vai pra aula no outro dia.

Meias, muitas meias! Meias são legais! São amigas!


.por rodrigo.

segunda-feira, abril 25, 2005

rodrigo mandou

eu dizer oi.
eu, que não vou querer conflitos com o co-diretor do blog porque vá que ele me demita (creio que a esta altura ele já deve ter 51% das ações) vim aqui para dar oi.
oi, como vão vocês?
vamos fazer o primeiro blog auto-ajuda do mundo? bem, não sejamos pretensiosos. vamos fazer o primeiro blog auto-ajuda de porto alegre? ok, menos. da fabico? bem, façamos o meu primeiro blog auto-ajuda.
eu começo.
eu hoje acordei com frio porque esta cidade não tem a menor consideração para com seus moradores. não sei vocês, eu culpo o fogaça. depois passei mais frio, peguei chuva e li um péssimo poema no ônibus. então tive aula e uma palestra em portunhol fracionalmente compreensível. depois trabalhei em um computador lento demais e peguei mais chuva e mais frio e passei em quatro padarias e tive que comprar croissant no zaffari. agora sinto frio e não consigo pensar como um homem. e vim dizer oi.
e vocês, como foram os seus dias?
.julia.

domingo, abril 24, 2005

fragmento

Uma memória trancada num minuto e meio, ou dois, talvez, de uma menina, mulher que não se esquece do talvez, do se, do será e pensa em silencio no silêncio em que está.


.por rodrigo.

Secreta

Já venho
Ele disse mentindo
E se sumiu com o vento sonífero e o ônibus pueril
E eu ínsito em esquecer seus segredos para preservar o silêncio
SShhhh!
Silêncio!
Ouça o som das rodas rasgando a terra e dizendo adeus pelo fim que entra zunindo vazio pela janela
Adeus!
SShhhh!
Silêncio!
Agora, me deixa ir embora que tenho que comprar arroz pro almoço
Tá na hora, deixa
Ah, sono estúpido! Cansa sozinho e me deixa ir embora que o caminho é longo
Me deixa ir embora quieta dessa rodovia deserta
Esse lençol sujo e esse cheiro virgem da manhã não tocada pelos homens não combinam com nossos atos impostoresOnde está a meia-calça?Levou, será? Uma lembrança do teto sem estrelas e dos sonhos espelhados? Será?



.por rodrigo.

quinta-feira, abril 21, 2005

everything looks normal from here...

Update: algumas pessoas perguntaram. Sim, minha mãe foi assaltada como diz aí embaixo.

Almocei com ela naquele dia. Era uma terça. Não me lembro como estava o frio, sobre o que conversamos (se é que trocamos muitas frases conjugadas). Não me lembro de detalhes do almoço, nem nada. O eterno beijo de despedida e um tchau, te vejo de noite, como sempre escutava. Nos dividimos ali. Eu fui pro meu serviço, e ela pro dela. Fazemos trabalhos meio burocráticos, mesmo que lidando com situações humanas. Ela, auxiliar contábil, entra em contato todos os dias com os problemas financeiros dos outros para resolver os problemas financeiros da empresa que causa um problema financeiro na conta dela no final do mês. Eu, estudante de jornalismo, fico na frente do computador procurando acontecimentos relacionados com a empresa que troca este meu tempo pelas minhas contas pagas no final do mês.
É engraçado que se pensa em outras coisas enquanto se trabalha, se pensa em planos, em contas, em sonhos e em pessoas também. Pensa-se nas pessoas que se ama e nas coisas boas para dar um descanso. Descanso na vista, que assim olha o longe mais distante e esquece do horizonte que se forma na parede da sala de janela pequena. Descanso na mente que se espreme na tela poucas polegadas de um computador velho de uma estatal sucateada. Passamos, assim, tardes inteiras desperdiçadas em teclas rápidas, luzes brancas nos olhos e telefonemas com problemas e soluções.
Mas, naquela terça, nossas rotinas foram diferentes. Eu tinha um desses shows de rockandroll que pulam camisetas pretas e franjas estranhas enquanto latas de cerveja quente são erguidas para se acalmar o calor que contamina os corpos que não param de dançar sonhos de rockstars do velho continente. Boa banda trazida da Grã-Bretanha para cansar as pernas e alegrar os ânimos de tantos que gostam de guitarras e barulhos estranhos que se fecham num misto de atitude e música.
Ela pegou o ônibus de fim de expedientes: lotado, homens suados, crianças sentadas e muitos idosos de pé e apertados na frente. Desceu no ponto e escolheu caminhar os 20 minutos que ainda a separavam pra casa para economizar o pouco dinheiro que ainda sobrava do salário que dizem ter depositado no final do mês passado. O exercício também é bom pro corpo, ao menos é o que dizem doutores e especialistas, assim, preteriu mais um ônibus lotado.
Muitas vezes, pegávamos juntos o ônibus e descíamos onde ela desceu e conversávamos o dia no caminho de volta pra casa. Muitos eram os momentos de silêncio sob os sons dos passos cadenciados desviando de buracos no cimento gasto das quadras grandes. Há muitos anos, quando eu ainda não tinha barba na cara e a altura não deveria chegar a no que hoje entendo como linha da cintura, corria pelas mesmas quadras sob o olhar calmo da mãe contente com o filho que crescia a olhos vistos. Nesse tempo, as quadras tinham menos casas e as ruas eram mais tranqüilas. Policiais não eram necessários para se sentir seguro. Mesmo no escuro, amigos sentavam-se sob a lua e contavam causos e rasgavam o frio da garganta com o quente do amargo chimarrão. As casas sem grades e os edifícios simples e sem sacadas mal tinham cercas nas garagens.
Hoje, no entanto, ando olhando cantos quando o sol ainda ilumina, e desviando das sombras que os postes traçam com luzes e que a lua, mesmo sem nuvens para atrapalhar, não consegue enxergar. Tanto tenho razão em andar assim que os tiroteios ocorridos nas madrugadas apenas reforçam as buscas do olho por razões em que se preocupar. Ela também sabe que a época é outra, escuto conselhos e cuidados toda vez que saio de casa. Por isso, também anda apreensiva pelas ruas e cuida sozinha as esquinas que passa.
Mas, mesmo com os olhos procurando pontos de preocupação, às vezes não se vê ruídos chegando mais perto. Mesmo com os ouvidos ao alto, não se vê saltarem do limbo destinos errados e anjos tortos sem asas. Então, ela caminhava rua acima e, do nada, ouviu uma corrida surgir de algum lugar escondido. Sentiu um puxão na bolsa e (acredito, pois me disse ao vivo) pensou no filho a alcançando. Olhou com um sorriso para acabar com a brincadeira, mas não viu a barba e o cabelo desfeito pelo vento, sequer os olhos cansados de mais um dia de trabalho. Viu olhos perdidos num frio da falta de alguma coisa. Sentiu, nos braços, a força dos outros braços famintos por algo alheio.
Percebeu que não era eu brincando e rindo por estar chegando em casa, mas era outro tomando o pouco que não fugiu ao dia-a-dia de sustentar família. Gritou. Não adianta. Como não adianta também tentar segurar com braços de trabalho o que os braços de assalto tenta (e conseguem) levar. Não adianta por que apenas curiosos olham, mas ninguém consegue – por que sabe das conseqüências – se libertar de seus medos e ajudar a quem precisa. E, depois de ter nas mãos o que até então minha mãe tinha certeza de pertencer a ela, voltou correndo pelos buracos, bueiros, sombras e problemas de onde ele surgiu.
Ela correu atrás do rapaz desconhecido, mas não foi capaz de alcançar os anos sem exercício físico maior que criar dois filhos (o que deve, na verdade, cansar ainda mais). Voltou pra casa, que era o único objetivo vivo no seu corpo desde o início da noite. Ligações pra polícia e uma pro celular que foi atendido pelo seu hospedeiro. “Dei um UM-CINCO-SETE e me dei mal. Precisava de cem reais prum bagulho, mas não tem nenhum pila aqui.” Ele disse um lugar onde ia largar a bolsa vazia com os livros emprestados e o óculos, as únicas coisas que estavam na bolsa velha couro sintético marrom. Enquanto a filha ligava cancelando a conta do celular, a polícia acompanhava o marido e a esposa ao local, não acharam nada, a não ser os olhos vigiantes do outro lado da praça que cuidavam os passos da mulher recém-assaltada.
No nada que acharam, perceberam o vazio da impotência. Falando em prejuízos materiais: três livros, identidade, agenda telefônica e as chaves do apartamento. Como não consigo mensurar os prejuízos morais, não me atrevo a tecer comentários. Minha mãe roubada enquanto eu apenas lamentava uma banda de qualidade discutível ter ganhado de bandas melhores um concurso de bandas independentes.
Mesmo assim, penso aqui comigo nessa noite discutível: “mesmo sabendo das armadilhas do destino, que posso eu fazer para acalmar o ritmo sem lógica dessas coisas que não respeitam relógio nem sentidos”. Sim, sempre fui atento, olhando lados e desviando de cantos que escondem problemas, mas isso basta? E se não basta? De que adianta tudo isso, se esse medo vira bloqueio e não deixa as coisas acontecerem – tanto as ruins quanto as boas, que são as razões para a vida acontecer?
E, quando nem mesmo o chacoalhar das chaves na parte interna das fechaduras da nossa casa nos faz sentir mais seguros, o que fazer?
Não sei, não sei...
Não sei se devo continuar chateado pela qualidade não ter sido contada no concurso, ou se devo lamentar o meu pequeno mundo ter sido invadido por um desconhecido ou se devo pensar que todos os pequenos mundos do mundo estão sendo invadidos e esses desconhecidos muitas vezes não tem mundos, mas ruínas para carregar...


Não reli, como me falaram que deveria. Me avisaram dos erros de concordância. Mas decidi que foda-se, desabafos não atendem a gramática. Foda-se o senso comum e o bom senso. Se ninguém é perfeito, tampouco eu preciso ser.

.por rodrigo, keep distance.

segunda-feira, abril 18, 2005

sopro de verdade

As lágrimas sopram pra fora o vento que corre dentro do estômago e que sobe reto, rápido, rasgando e engasgando o esôfago e que a garganta (estúpida) tenta trancar com um nó gasto que não agüenta por muito tempo o soco que se sente quando vem esse vento quente e suicida tropeçando nas coisas julgadas esquecidas no escuro que bate dentro do peito. Subindo e descendo, esse vento rompe os rastros e trilhas anteriores, passando e passeando pelas cores quadradas entaladas na estante, por todos os cantos redondos e escondidos e esquinas em ruínas até que atinge a espinha, esfriando o corpo que sofre os espasmos do gelo que derrete e se rompe nos olhos.




.por rodrigo.

domingo, abril 17, 2005

embalos de sábado à noite

enquanto isso, eu com o silêncio de um livro sendo lido de madrugada, ouvindo apenas os ruídos das letras sendo mastigadas, me delicio com as palavras lançadas no ar meio frio dessa madrugada outonal de Porto Alegre num final de abril, quando se atiram os cobertores por cima dos corpos das pessoas que dormem longe, afastadas das estrelas que iluminam as estradas da história e do vento que levanta as leves folhas amarelas da memória.



.por rodrigo.

sexta-feira, abril 15, 2005

o que você quer ser quando crescer?

Gustavo Faraon diz:
eu só faço jornalismo pra aprender a postar mais legal




.por rodrigo.

quinta-feira, abril 14, 2005

catarse em dois tempos:

é a não introspecção de transtornos sentimentais, através de uma canalização de energias/forças em algo que pode ser construtivo, artístico ou apenas uma válvula de escape. Tem como objetivo principal uma purificação mental/espiritual.




CATARSE

Atrás deste tempo de espera,
Tem uma certa esperança
De ver um brilho de sorriso os teus olhos
Agora tão molhados

Teu rosto e as caretas pro mundo
Que acha que é desgosto
Mas é humano
E sofre as dores e ri sabores amargos

Tempo de partidos
Como diria Carlos
Tempo relativo
Como diria a ciência
Tempo de resultados obtidos através de tempos
De destinos cruzados
Em laboratórios sem essência e sem ensaio
Em labirintos criados em esquinas
Em castelos construídos nos corpos de meninas
Princesas presas em torres a espera de uma esperança

Pessoas de preto e luto
Num susto constante a cada sorriso
Quando se passa pelas calçadas
Em óculos nublados e casacos cobrindo abraços

Tempos de termos assinados
Tempos que temos que ter, sempre prontas,
Respostas na ponta da língua
Tempos que temos que nos mostrar sempre prontos

Escasso tempo
Tempo sem espaço pra descanso
Sem gosto de pessoas nas bocas secas
Sem catarse e sem encanto
Quando se aceitam restos de suspiros
Para não se ficar só,
Esquecido em um canto



.por rodrigo.

terça-feira, abril 12, 2005

pra menina de são paulo

Sabe aquela confusão?
Quando não se sabe o que é sentimento?
E o que é instinto?
E a sobrevivência é um sorriso escondido
No rosto visto de lado num espelho de uma vitrine,
Num resquício de olhar longínquo que se cruza por um instante,
Nos traços de um rosto atrás dos cabelos dançantes
Nos sonhos febris das leituras de Alice

Onde se encontram os sonhos?
Onde se concentram todos esses pedaços
Que deveriam estar aqui dentro?
Que confusão é essa no meu peito
Que transforma destroços em travesseiros
Que vão cuidar de sonhos e de pesadelos?

Que confusão é essa no meu peito
Que esquece problemas e se lembra de beijos




.por rodrigo, new hair day.

domingo, abril 10, 2005

era uma vez......

cuidado com os princípes
às vezes eles acordam e tiram os sonhos das belasadormecidas



.por rodrigo.

sábado, abril 09, 2005

na parceria!

agora pra fazer companhia aos semoventes na trama

está a nossa banda irmã: o sargaço




.por rodrigo, a trama está sendo formada.

em resposta a algum comentário mais pra baixo:

eu não diria que é falta de inspiração, realmente. mas também não diria que é frescura. acho que é falta de tempo. tempo pra sentar e escrever. mas pior: tempo pra observar as pequenas coisas ao redor sobre as quais escreveríamos se tivéssemos o tempo. de nada adianta conseguir meia hora livre no meio da semana se não temos o que dizer. faltam entardeceres, suspiros, piadas e caminhadas. seríamos todos melhores se pudéssemos sempre caminhar até onde devemos estar. faltam, como diria o fipa, bancos onde sentar nas praças e ruas. e faltam pessoas que sentem só por sentar. passamos tempo demais em pé. talvez porque a maioria de nós trabalhe e estude sentado. devíamos trabalhar de pé, e sentar nas horas livres.

.julia.

sexta-feira, abril 08, 2005

vida ao vivo?

Todos sumimos uns das vidas dos outros. Estamos corridos, correndo de um lado pro outro. Quase não esquecemos os rostos que tanto cruzamos pelos corredores tantas vezes em outros tempos.
Todos estamos sumidos. Sem tempo e sem destino certo.
Todos frases curtas e risadas leves pra não esquecer que já fomos mais unidos.
Continuamos amigos, claro, não precisa nem ser discutido. Mas estamos mais sozinhos. Não podemos negar o que os cabelos compridos e os rabiscos de cumprimentos estão jogando nas rugas que estamos cultivando.
sozinhos é diferente de solitário.
Parece que a vida adulta chegou de repente. No meio das férias ou no intervalo de um semestre.
Parece que estamos distantes, mesmo que dentro do mesmo recinto.
Parece que atingimos outro nível, algo mais abraços em silêncio, do que apertos de mãos de conhecidos.


.por rodrigo e o teclado que alguns momentos o liga com alguns amigos.

quinta-feira, abril 07, 2005

as noites vem mais cedo no inverno e meus olhos seguem doendo

Pelas calçadas, de olhos fechados atrás dos óculos escuros que escondem meu mundo dos homens que me tropeçam a cada nova esquina, caminho em semicírculos pelas ruelas tentando advinhar o que as placas dizem e se vão me levar aonde devo por os pés.



.por rodrigo, quero cuspir palavras às vezes.

blop, blogs...

a maior parte dos blogs que leio estão cada vez menos atualizados.

inclusive este.


seria uma questão de tempo?
seria uma questão de fórmula?
seria uma questão de inspiração?
ou seria uma coincidência?




.por rodrigo, sem tempo, sem inspiração.

estagiário!

bah, tô muito a fim de tirar os tênis, encostar a cabeça na mesa e deixar de fingir que sou jornalista por uma meia hora...
ou talvez duas horas...


.por rodrigo, que não é livre.

como reverter o universo?

Ando com os olhos muito cansados. Acho que é por estar dormindo pouco. Mas o problema é que tenho dormido pouco pr que meus olhos estão cansados, meus olhos cansados me dão dor de cabeça.
Vira um círculo viciado. Não durmo por estar com dor de cabeça, meus olhos cansados me dão dor de cabeça, não consigo descansar os olhos, ficando com mais dor de cabeça e não dormindo...
Merda.
Não estou conseguindo sequer ler as coisas que tenho que ou que quero ler.
Merda.
Isso desde domingo, maisoumenos falando.



.por rodrigo, olhos no computador a tarde inteira.

sexta-feira, abril 01, 2005

algumas manchetes de amanhã, ou não

Papa diz que vai esperar mais um pouco
“quero batizar pessoalmente o filho do Ronaldinho!”


Escolhido sucessor do Papa
Jean, além de milionário, agora é Papa.


Casamento do ano
Papa e Cicarelli dizem só ter descoberto a felicidade agora.



Instalada as webcams que vão mostrar os últimos momentos do sumo-pontífice
Os engenheiros trabalharam por horas para instalar as diversas câmeras que vão transmitir ao vivo e direto do vaticano os vários e últimos ângulos de João Paulo Dois na página pessoal do Papa, que vem sendo atualizada por seu amigo pessoal Bill Gates. Fotos também estarão disponíveis para download no fotolog/PaPaDoIx. Muitos testemunhos estão sendo enviados, o que já congestionou a página do orkut. Infelizmente, seu blog, o JotaPê2 já fechou, que tem dado muito trabalho para sua assessoria, que está se obrigando a trabalhar desde então.



.por rodrigo, me sinto editor da veja.

no site de entrada do gmail,

pensei que a globalização e as multinacionais trazem lá suas vantagens: algumas coisas se tornam relamente universais.

On the eve of Gmail's one-year birthday, our engineers were toiling away furiously. Notes scribbled all over the walls. Complex calculations on napkins and empty pizza boxes. Millions of M&Ms.

.julia.