sexta-feira, janeiro 28, 2005

respondendo as preocupações do ricardo,

estamos no fórum. eu, pelo menos estou. lá na área de lutas sociais, resolvendo problemas que não são meus, falando línguas que eu não falo, passando um calor senegalês (com o perdão do clichê, mas em tempos de fórum acho que é apropriado falar do senegal) caminhando tanto, tanto, tanto...
por isso que não apareço. por isso que me assustei quando vi emails que eu não tinha lido com a marca de 3 days ago. e nesse fórum que mais parece a importação de amsterdam, tenho 3 crachás diferentes, sendo que ainda nem consegui usar o de imprensa. e as pessoas me pedem informações a cada passo. no las tiengo. aliás, que pena que fiquei do hermanos, basta falar duas frases em espanhol que todos os vendedores de todos os lugares se atiram na tua cabeça berrando só dez reais, só dez reais. deu vontade de dizer que, filho, se eu tô trabalhando sete horas por dia por vt e refeição, só dez reais não chega nem perto de ser só. mas a verdade é que não seria verdade. respondendo a pergunta que me fiz e fiz a karine (que em breve será minha gêmea siamesa) estamos lá só pela sensação de missão cumprida. e porque, enfim, a gente pode reclamar o tempo inteiro, mas a gente leva fé.
e se por acaso o chomsky vier, abandono meus intérpretes e me mando pra F603.
em breve, mais notícias do outro mundo possível. se possível.

domingo, janeiro 23, 2005

como ovelha em dia de chuva,

eu tenho medo da morte. acima de tudo, eu tenho medo de morrer de repente, sem ver. eu quero pelo menos dez segundos pra poder pensar então é assim que eu vou morrer. eu tenho medo de doenças. eu tenho medo de um dia enlouquecer. eu tenho medo de esquecer coisas importantes. eu tenho medo de perder alguma parte do corpo ou ficar com alguma cicatriz horrível. sabe, eu tenho medo de coisas que eu não posso esquecer. eu tenho medo de cirurgia. nunca arranquei um dente nem tomei uma anestesia, é compreensível. eu tenho medo de ter perdido aquele olhar de sonho que a gente só vê em algumas pessoas e que eu sei que eu tive um dia, mas eu nunca soube bem como era pra saber se ainda está lá. eu tenho medo de pessoas que parecem não se importar, medo de pessoas que não entendem piadas e medo de pessoas que não se apaixonam pelo menos uma vez ao dia. seja por outra pessoa ou por uma muda de bonsai. eu tenho medo que as pessoas gastem. de que atos sem sentimento, sem ser de corpo e alma, te embruteçam pra vida e depois não dê mais pra acreditar naquelas coisas transcendentais tipo amor e lealdade. eu tenho medo do lugar comum. tenho medo de lugares que eu não conheço. eu tenho medo quando me dá essa breve falta de ar e eu não sei o que é. eu tenho medo que o motivo seja falta de motivos. tenho medo de não saber colocar pontos finais

,por julia,

uma discussão filosófica a respeito da matemática moderna aplicada as teorias suícas de processamento de laticínios

nada
mais nada
é igual a menos queijo.




.por rodrigo, que esperou o T7 e pegou o T6

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Supernova e o menino

Não pude ver o sol se pondo
só via teu rosto ficando menos iluminado
e teus óculos levantados se esforçando pra segurar teus cabelos que voavam leves e desconexos ao vento
não parecia que era a primeira vez que olhava teus olhos,
ouvia tua voz e entendia tuas histórias
parecia que o som dos sonhos que teus lábios sopram já havia sussurrado verdades ao meu ouvido
eu fui só isso que sou
sem sapatos, ou gravatas, fui o velho menino
e a tarde se foi sozinha
e trouxe a noite companhia
eu fui só
eu fui só isso que sou, só
no meio da rua de ruas iluminadas


.por rodrigo.

quinta-feira, janeiro 20, 2005

coisas a se pensar em uma conversa de msn.

quando eu escrevo aqui que estou aqui
você pensa que estou aqui?
ou você acha que estou aqui ai do seu lado?
ou quem sabe este aqui seja aqui aqui nesta cadeira?
e este estar aqui seria estar presente?
ou você lê como se esse aqui já esteve aqui?
e se você lê este aqui no serviço e depois lê aqui em casa, qual aqui é o aqui que você acha que é real?
e se for um estou aqui ao teu lado mesmo estando longe?
e se for estou aqui pra ti?
e se eu estiver aqui, mas nem ai?
e se o aqui for um ali no cantinho?
ou uma voz dizendo que está aqui pra ser procurada debaixo de ?



.por rodrigo, ali.

Olhei no relógio e era 1:23

acabei com o bolo!

Meu cachorro dormia trêmulo até tocar sua pata com meu pé. Deixei meu pé tocando seu corpo, ele se acalmou.

respostas dão fim a coisas
as perguntas sempre iniciam coisas

hilmound é um nome. E é bonito.

E esse ano está estranho. Não sei bem o que é, até por que, se soubesse, não estaria estranho, mas diferente apenas. As coisas andam acontecendo de um jeito que nunca tinha visto. Penso que são as estrelas se posicionando de algum jeito que eu não tinha percebido ainda, talvez por causa da poluição da cidade grande.
As nuvens cobrem as estrelas, as estrelas cobrem o menino com frio.

Ando meio sem saber o que falar por não saber desfiar os pensamentos.



.por rodrigo, palavras sem ritmo.

segunda-feira, janeiro 17, 2005

já é noite e eu nem vi!

prefiro a dor da minha alma partida do que pegar um atalho que custe minha dignidade.
mesmo tenho sonhado teu sorriso, menina, sigo acordado ouvindo seus sonhos de sorrisos de outras bocas que não a minha.
prefiro ver teu riso oculto sobre beijos de outros homens, do que sentir tuas lágrimas correrem sobre meu pescoço, molhando minhas roupas e secando minha alma.






.por rodrigo, juro que não é isso que vocês estão pensando, mas não vou me dar ao trabalho de responder.

ontem, ou hoje

ficar parado uns 20 minutos vendo o sol entrar no canto da janela e tocar um pedaço da parede do teu quarto e pensar que isso é uma das melhores memórias que levarás pelos próximos anos só porque algumas coisas fazem sentido e outras nunca farão e por que a elis cantava aquelas coisas ao meu ouvido e por que as pessoas não ligam e estar sozinho, na sombra e é tudo estranho
a cabeça não foca, os pensamentos não vem
as palavras saem difíceis e o passado voa livre com elas


.por rodrigo, sem pontos finais, porque não está nada acabado.

sábado, janeiro 15, 2005

casas velhas, mudas

algumas gotas tocam meu peito.



.por rodrigo, escutando a chuva na janela.

please please me

então eu não saí hoje e aí as outras pessoas também não saíram hoje. 'cause i'm the glue that hold you all together. e agora são mais de dez e eu nunca espero mas eu gosto que me liguem cedo. i'm a girl, ya know. e pessoas que te emprestam uma toalha deveriam valer mais que duas linhas, mas nem todas conseguem. enquanto outras que te ligam usando o nome inteiro não deveriam ser citadas, mas well, i'm girl, reiterando.
e foram vários degraus desde o início do ano. primeiro foi calmaria e crenças de que todos os céus eram azuis. depois se disse por aí que eu sabia ser inconveniente. e aí foi chuva. não dessas chuvas boas que salvam as plantações depois de seca. foi daquelas chuvas que ignoram o forro e entram na tua casa escorrendo pelas paredes. sem chance de bacia embaixo da goteira. e depois foi raiva, mas muita raiva mesmo. e depois eu pensei que deveríamos ser mais budistas e legais, não é mesmo? e nessas de budismo achei que putz, nunca vou ter meu cd de volta. e a última raiva foi disso, mas foi assim, simbólica pra encerrar o assunto. agora só me parece um gigantesco e irreparável desperdício de amizade.
já hoje eu como bolachas integrais e penso que minha sorte é grande e meus brincos talvez também sejam. porque com cabelo curto eles aparecem mais, e eu às vezes acho que fiquei parecendo um menino. e ainda tem pessoas por esse mundo que se comportam mal e depois te enroscam em joguinhos de palavras. e te fazem acreditar que a culpa é tua que aprendeu coisas durante a vida. não confiai naqueles que se fazem de salame. muito menos naquelas que são incorrigíveis teasers.
e no mais tem umas cinco pessoas pra quem eu TENHO que ligar ontem. mas, ah, deixa pra amanhã. hoje terei fé na farinha integral e de repente até abro um documento novo no word. já disseram que é estilo isso, de dar duas informações diferentes juntas. eu acho que é porque eu sou gêmeos (o signo, não os irmãos). essa gente está sempre pensando em duas coisas ao mesmo tempo. no mínimo. então agora licença que enquanto eu escrevia aqui meu leite tava no microondas, um cd tava gravando e vou arrumar as pernas da cadeira.

.por julia - tava com saudades dos posts que ninguém entende.

sexta-feira, janeiro 14, 2005

vestígios

raiva percorre minhas veias
o vômito escorre dentro do esôfago
faço versos pela aversão do rosto
que riscou minhas pupilas
sem ser digno sequer do meu esquivo
rasgo as roupas sujas da tua lembrança
enquanto preparo a insônia
e a faca destinada pros teus tontos desejos
corto o último beijo que me deste no pescoço
e morro
quem sabe te encontro no céu
já que me deixaste nesse inferno sem volta

o terno do teu enterro jaz nu sobre a cama




.por rodrigo, vendo a gravata pendurada no armário.

como assim D?????

um dos critérios para ser reprovado na ufrgs é ter menos de 75% de presença.
dai tu ganha um FF, certo.

errado.
pois faltei muito muito muito mais do que eu poderia ter faltado (devo ter ido em 4 aulas de 15) e fiquei com D.

D = reprovado por não alcançar o nível estudantil básico para passar.

aquela professora patética não percebeu que eu não ia nas aulas?

ela não pesquisa quem está presente?
babaca.

se não fui nas aulas e não entreguei os trabalhos é porque eu quero um FF. um FF.
estou irritado.
quero um FF digno e não um D sem sentido.

.por rodrigo, esperando que ela não dê mais aula no próximo semestre.

da série assuntos de mail que eu deleto sem abrir.

Strong enough for a men, but made for a women practical.

.por rodrigo, what a fuck.


há quanto tempo?

eu invejo teus olhos
ao longe
mirando sonhos de horizonte



amores





.por rodrigo, aproveitem enquanto o sonho é grátis.

é um carrito!

mais bizarro que ver o filme do jackass pela segunda vez é ver teu pai e tua mãe rindo muito deles.

.por rodrigo, que mora longe e não saiu ontem.

quarta-feira, janeiro 12, 2005

o reencontro

Rodrigo Luiz - black hole sun diz:
sssssssssssshhhhhhhhhhhhhhhhhh
julia diz:
mas eu não falei nada
Rodrigo Luiz - black hole sun diz:
eles vão te ouvir
julia diz:
que ouçam
Rodrigo Luiz - black hole sun diz:
NNNNNNNÃÃÃÃÃAÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
julia diz:
ai, senhor
julia diz:
pegou muito sol na praia, foi?
julia diz:
queimou os neurônios?
julia diz:
pirou? surtou?
Rodrigo Luiz - black hole sun diz:
blah blah blah
você e esses seus devaneios de criança sem sorvete
julia diz:
putz
julia diz:
pior que eu to mesmo sem sorvete
Rodrigo Luiz - black hole sun diz:
eu tenho, você não tem...
julia diz:
chato

.por sssssshhhhhhhhhhhh.

besteira é coisa séria e é preciso com ela filosofar.

conversas na varanda.
violões que só podiam tocar músicas de anos atrás.
fotos digitais de conversas saudosistas.
sol, vento e um fator 30.
a rede e os planos para os próximos 30.
duetos sem textos.
sonhos sem enredo.
somos, sempre seremos.
fomos, mesmo se não voltarmos a ter.
sangue, dinheiro e exterior.

quem sabe?



.por rodrigo, três dias por mais três anos

bandeira vermelha

A areia tomava os espaços e a plataforma era só uma linha que cortava ao longe o horizonte, separando a praia e o céu e os peixes do mar.
As ondas quebrando próximas aos meus pés.
Não havia pegadas para acharmos o caminho de volta. Por mais que tivesse as desenhado umaporuma por horas a fio, o mar, sem se importar, deixava o passado pra trás. Sem rastros sem pistas, sem impressões.
O sol já era baixo e os óculos escuros conseguiam manter meus olhos abertos pra ver a menina me olhar.





.por rodrigo, novela mexicana, mas eu queria dar um oi.

assim como dois mais dois são quatro

na meia luz forçada do quarto (havia um lenço sobre o abajur) eu observo a lagartixa e ela me observa de volta. verifico em torno se não há mais ninguém: não, é só a lagartixa. escolho a música, procuro o copo que eu esqueci onde deixei. fecho as venezianas: deixo uma fresta. acho o copo e vejo que já está cheio. está cheio há muito tempo. tiro o telefone do gancho, desligo o celular. penso na vida e a vida parece chata chata chata. ligo o celular, me sinto idiota e deixo no silencioso. esqueço-o de propósito ao alcance da vista. olho de novo pra lagartixa e pergunto se ela veio sozinha. penso em arrancar-lhe o rabo pelo silêncio. ninguém se esconde pra desaparecer, só se esconde pra ser achado

.por julia, da série isso é ficção.

segunda-feira, janeiro 10, 2005

é oficial

estou procurando um estágio.
se você tem sugestões ou uma empresa de comunicação, mande um mail.

.por julia.

pimenta nos olhos dos outros

impressionante o aumento no número de piadas envolvendo tsunamis. um fenômeno que antes era raramente citado agora virou hit nos comentários engraçadinhos. "cuida pro tsunami não te pegar" "desde que um tsunami não nos mate" "em atlântida bem que podia passar um tsunami" e tantas outras viraram frases comuns. talvez seja um jeito de lidar com a coisa toda. ou talvez seja só uma tentativa desesperada de inovação de piadas. vide por exemplo nossa maior preocupação acampados em três coroas, onde nenhum sinal de nenhum celular de nenhuma empresa pegava: se um tsunami devastar o litoral rio grandense, seremos os últimos a saber.

.por julia - que tinha esquecido de assinar, como de costume.

domingo, janeiro 09, 2005

céu, sol, sul

tô indo pra praia.
BJS.
volto ainda esta semana.

.por rodrigo, sem bronzeador.

Chove lá fora e aqui faz tanto frio.

sonho meu...

.por rodrigo, já sem os pés e começando a perder as pernas derretidas.

sexta-feira, janeiro 07, 2005

um mantra punk

meu primo fez vários elogios exagerados aos meus escritos. e não só por retribuição, mas também porque o ricardo nem deu notícias do nosso template então vai demorar até termos links, digo que os deles valem a pena. já disseram que essa coisa de escrever é de família, ou que é pelos veríssimo morarem aí na frente, em todo caso, prestigie.
assim como eu hoje vou prestigiar los semovientes. e amanhã de manhã me mando para três coroas: acampar e descer as corredeiras. e, quem sabe, virar budista. se trata, acredito, do primeiro acampamento organizado unicamente através do msn. vamos ver o quanto as novas tecnologias virtuais se prestam para intervir no plano físico. não morrendo, não me perdendo, não virando budista e não sendo engolida por baleias, devo estar de volta domingo à noite. até lá, sejam bonzinhos e não saiam muito de casa, não queremos ninguém se fundindo com o asfalto por aí.

.por julia.

moedas no bolso?

quem diria que na beira de um abismo teria um bungee jump...


.por rodrigo, calças retangulares.

hate to say I told you so,

mas eu te disse!


.por rodrigo, sem pulgas atrás da orelha.

quinta-feira, janeiro 06, 2005

dê ao povo o que o povo quer

haloscan commenting and trackback have been added to this blog.

e já fica a pergunta: hipoteticamente falando, se a pessoa que instala os comentários sente preguiça e usa o wizard do haloscan, e o wizard (por ser muito autônomo) instala junto o trackback, como faria a pessoa preguiçosa para tirar o trackback?

quarta-feira, janeiro 05, 2005

não ficou nem roxo.

não sei o que é distante
a poesia é distante
de tudo, de nós
ela nos olha com uma lucidez absurda e corre até nós só para dar um tapa na cara.
se não dá o tapa, ou ao menos corre até nós, ou a poesia é fraca, ou a pessoa não gosta de poesia...




.por rodrigo, que quer dar tapas na cara.

no canadá está frio.

vou tomar um banho e ver uma caricatura no espelho.
os cabelos caindo ao passar o pente.
os anos passaram, mesmo que pareçam congelados pela sua presença entre nós.

a barba cresceu.
há anéis nos dedos.
nós somos os mesmos entre a gente,
mas opostos no que se refere ao mundo.

vejo o carnaval esquecer nossas máscaras
e sinto nossa alvorada de olhos fechados,
enquanto cochilo o tempo para nos encontrarmos.


vamos de volta ver o sol nascer na praia.
e a aurora e a madrugada se esquecendo quem são.



andar de carro no asfalto e na estrada
encontrar gaivotas e areia nas calçadas.
antes que as nuvens escondam teu rosto,
vamos tomar o pouco e sentir o gosto do sorvete.



.por rodrigo, sentindo os tempo na ausência de cabelos.

metamorfoseando

começou como um processo lento. eu sentia como se estivesse coberta de areia. me esfregava e sentia os grãos caindo e era estranho porque não era praia. quando os grãos ficaram maiores eu vi que eram brancos e eram parte de mim. daí em diante não vi o tempo passar. tinha medo de me mexer então fiquei parada vendo minha pele cair em grãos aos meus pés. foi só quando minha língua se desmanchou que eu soube: eu estava me transformando em sal. continuei imóvel, algumas pessoas passaram por mim mas não pareciam perceber o fantástico de uma pessoa virar sal. o fantástico de mim. eu nunca tinha conhecido ninguém que tivesse virado sal. era, sem dúvida, extraordinário. e quão extraordinário! quando eu virei apenas um montinho branco de sal e estava difícil pensar que tudo ficou úmido. e de úmido tudo passou pra molhado. e de molhado tudo passou pra triste. e aí, não sei se me choraram ou se me chorei.

.por julia, que não tem talento para vinganças.

a arte da propaganda disfarçada.

eu estou um pouco preocupado porque realmente acho que as cordas da minha guitarra vão estourar no show de sexta-feira, que tem início às 22h, na aureliano figueiredo, num lugar cujo nome é toca da galera, que fica ao lado do oitoemeio. no show cujo ingresso custa cinco reais antecipado e oito reais na hora.

talvez eu tenha que pedir alguma guitarra emprestada das outras bandas que vão tocar, tipo, os reto (ex-os torto), A.U.?, Real Big Shit, Lazy, Instinto Animal, Stricke the Flag, Mad Lazy, Califórnia Black e Território 436.


Além, obviamente, de nós da SEMOVENTES.


.por rodrigo, que faz, obviamente, jornalismo.

meu violão tem mais um adesivo, e nele se lê "paz é a gente que faz"

algumas pessoas estão me culpando por não escrever em agendas o que prefiro deixar claro todos os dias.


.por rodrigo, por que a julia não sabe tocar violão.

quinta série

discar um número desconhecido de telefone.
gritar: abre a porta, porra! abre, que a gente tá aqui na frente! senão vai ser pior pra ti!




.por rodrigo, the boys are back in town.

uma roleta russa

um revólver com 6 balas
um cérebro cheio de tristezas
um ouvido cheio de cera



.por rodrigo, mãos ao alto (e avante).

ticket, please!

alguns me confundiram com jesus cristo enquanto eu caminhava,
outros com marcelo camelo enquanto cantava,
tantos com o náufrago,
alguns ainda com george harrison.
agora me confundir com um cara
que ninguém sabe a cara, é a primeira vez.



.por ????.

terça-feira, janeiro 04, 2005

take me easy

não me leva a sério,
me leva em doses homeopáticas

.por julia.

adoro ano novo

os anos são muito mais bonitos vistos de janeiro pra frente que de dezembro pra trás.

.por julia.

rbs, zh e profiles mentem

mas também pode ser tudo verdade

.por julia.

love really bores me

hoje foi um dia que não aconteceu

.por julia.

do sarcasmo ao marasmo em 10 passos:

1) conheça uma pessoa do sexo oposto.
2) trove ela.
3) fique com ela.
4) fique com a melhor amiga dela.
5) leve um tapa na cara.
6) diga que o cinzeiro pode te machucar.
7) vá para o hospital.
8) fique com a enfermeira.
9) encontre suas roupas jogadas na rua, servindo de abrigo para um mendigo.
10) volte ao número um!



.por rodrigo, que anda vendo muita tv.
.anos dourados é massa, e a trilha, muito melhor.

segunda-feira, janeiro 03, 2005

abstrai, rodrigo

mais uma vez tento enfrentar esta tela do blogspot.
mais uma vez sem saber o que dizer.


novos desafios no novo Ano Novo.
mas todos com um sabor de deja vú.


músicas novas no pc.
internet banda larga.
uns livros pra ler.
e pontos nos finais das frases.


semoventes menos schröder sexta-feira, cinco pilas!



egotrip, sem ego.

.por rodrigo.
.por radiohead - the national anthem.

culpe as resoluções de ano novo

nós vamos ter um blog. rodrigo e eu. assim que o ricardo acabar nosso template, o que pode levar dez dias ou dez vidas, pois assim é o ricardo. até lá vamos morar aqui. pensem nisso como um acampamento: pouca estrutura, pouca preoucupação com a estética, banheiros ruins mas grandes conversas com vinho em volta da fogueira.

bem, nós também não temos uma fogueira e o rodrigo não bebe, mas há de se perdoar algumas falhas tanto em acampamentos quanto em pessoas.

sejam bem vindos, seja como for.

.por julia.