a fênix e os labirintos
ouço um assovio
um assombro cítrico no silêncio da noite
enquanto sigo o passeio cego
desenhado nas pedras próximas
um doce vestígio
dos sonetos sinceros que líamos
surdos
em eclipses diáfanos
de sólidas e longínquas
ciladas ilógicas
em delícias
cálidas e consoantes
cansadas da escuridão das calçadas
na meianoite, meiamadrugada
que se transforma em oceano cinza
carregado de um sufoco
sobre o qual caminho
e tua ausência
no suspiro sereno da madrugada nua
enfeitava meu vício
em estímulo e insônia
na rua suja
em que o pássaro difuso
ousou o avesso
virando a esquina em versos
um assombro cítrico no silêncio da noite
enquanto sigo o passeio cego
desenhado nas pedras próximas
um doce vestígio
dos sonetos sinceros que líamos
surdos
em eclipses diáfanos
de sólidas e longínquas
ciladas ilógicas
em delícias
cálidas e consoantes
cansadas da escuridão das calçadas
na meianoite, meiamadrugada
que se transforma em oceano cinza
carregado de um sufoco
sobre o qual caminho
e tua ausência
no suspiro sereno da madrugada nua
enfeitava meu vício
em estímulo e insônia
na rua suja
em que o pássaro difuso
ousou o avesso
virando a esquina em versos