terça-feira, outubro 03, 2006

flores

Mas e quando fores?
Quantas flores levarás?

E quanto as cores?
Que acordes sucederão?

Do calor que o lençol
transforma em lince?

Dos calafrios calados
pela liturgia?

Nos atropelos do silêncio
sobre teus pêlos lisérgicos?

Nas lentas linhas
desse labirinto solto
que assola alado
todos os lados
desse longo passatempo?

Quantas flores levarás?