quinta-feira, fevereiro 10, 2005

o céu é um ponto obscuro na minha cabeça

na beira do abismo
quando surgir um destino
sugiro que se desligue da rotina
e corra o risco de voar com os passarinhos
ao menos uma vez na vida
ao menos uma mentira de verdade




sem asas,
faço do chão a minha estrada,
das cicatrizes minhas histórias,
e dos martírios minhas glórias.

das vitórias, faço vitórias

sem aspas,
sonhos que se tornam vertigens,
monstros que se mostram em vestígios de gente
e vestidos que transformam delinqüentes

tudo que tocam vira ouro
e o tolo acredita no sangue e no suor
que rompe os poros e as roupas
e cai no cenário de um roteiro mal escrito
e de um poema sem



ou zeus ou seu zé
sou eu, mesmo indo a pé até o céu


.por rodrigo, escute wilco.