quinta-feira, junho 09, 2005

um parêntese

“(...) os personagens não nascem de um corpo materno, como os seres vivos, mas de uma situação, uma frase, uma metáfora que contém em embrião uma possibilidade humana fundamental que o autor imagina não ter sido descoberta, ou sobre a qual nada ainda foi dito de essencial.
(...)
Um romance não é uma confissão do autor, mas uma exploração do que é a vida humana, na armadilha do que se transformou o mundo.”

A insustentável leveza do ser (p. 221, 222); KUNDERA, Milan; Editora Nova Fronteira; 35a. edição.



.por rodrigo.