terça-feira, agosto 22, 2006

1.

Te trago margaridas amarelas
Singelas lágrimas de marasmo me traem
Nos teus olhos
E te traio quando sou sincero
Me atrais e és tu quem tropeças
Nas marés amargas que transformas em mordidas

Do transtorno em que transito
Escapo a passos oprimidos
Pelo teu charme, lembrança e vestido

E agora, me soa caro qualquer morada

E labirintos demoram eternidades
Para domarem olhares que buscam lares
E não calar de contrastes

E retornas meu colar