quarta-feira, março 22, 2006

folhas

A inconstância do vento
Que dobra espaços
Invadindo vãos
E assopra folhas
Também assusta
Pois não se sabe direito se ele vai mudar a direção
De repente, ciclone
Que arrasta
Rompe e leva embora
Deixando a ausência e talvez alguma lembrança
Ou se vai passar leve como brisa
Que é carinho na pele e nos pêlos
E une a areia pra fazer, das dunas, um castelo